We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

PR​Ø​PH - TRIBUTO - Mixtape [2015]

by PRØPH

/
  • Streaming + Download

    Purchasable with gift card

     

1.
[Danny Catumbela] Vou Vou mergulhar na força dos sonhos Honrar a cascata da vida Interiorizar a vida Na madrugada dos sonhos Na madrugada dos tempos Vencer batalhas no coração da noite Viajar no querer de todos Que queriam estar no palco da vida Cada folego de vida é um sonho novo E os passos que se cansam Mergulham na fonte do querer, especial Rumo a eternidade Rumo a gruta do silêncio Silencio abandonado Pelo barulho dos tempos Pela rapidez do momento Vou olhar, não pra ti Nem para o mundo, cascatas, falésias Vou olhar para dentro da vida No íntimo verdejante das inspirações Para sobreviver na arena da vida Não me entregarei aos caprichos da vida Arrancarei das minhas mãos a força do luto Enraizado no meu ser E vencerei nesta batalha da vida Transpirando suor de vingança e esperança Pelas almas gloriosas que estão na outra vida Nesta sobrevivência na arena da batalha da vida O amor e o tributo, triunfará sobre os desafios da vida
2.
3.
Começou do nada! sem pedir licença, fui cercado por uma rebelião de substancias corrosivas dói, a dor de não poder abraçar o físico, enquanto a saudade derrama fluxo corrosivo em mim... tudo se foi.. Eu vi, esperança na dança de sala vazia Sem a promessa do infinito indefinido nesta senda, sem... Mudar a seta do fado pendente no atraso d`um pé fora da via que só ensina sentir a pressão do prazo num frasco de vidro Que tem vindo a ficar sem licor, Agora o sabor é d´estar a só; ao som d orquestra. Silenciosa pra quem não seleciona a música aqui é a parceira que veio pra ser a cura daquela que eu fiz diva Quando vi a presença de Vénus nela Mesmo sem tê-la aqui viva no sitio onde foi o palco, agora com espaço vago reserva pra quem se atreva passar a nuvem que ñ revela o que vem preso nela, reside o segredo, eu guardo! Sinto falta daquele sorriso puro divago no desejo noctívago no sítio onde sinto a presença do carma Ao tocar-me na carne, refém do espirito Respiro dor e sangue ñ saio deste ciclo. [Refrão 1 (2x)] Inverno já se foi, ainda hoje eu sinto frio Corpo está coberto, mas cá dentro tá vazio A dor escurece, olhar pouco expressivo Retrato que eu pinto com sangue Tem o rosto onde eu vivo. Audácia escassa no medo Partir cedo, sem conceber a obra e ficar a sombra do feto sem feito (foda-se!) Eu fico incrédulo, cético Na confissão do falso, é certo, Ainda sinto e oiço o nosso fracasso é crítico? grito afónico no silêncio onde afogo o fóbico Fico sem físico que me faça ir onde... Desliza o corpo em fila de onde vem a saudade (saudade) só dá aquilo que eu preciso. [Spoken] Eu vivo no deserto perdido no intrínseco A génese do meu ser? Está na razão de eu ser fiel ao cogito do meu cosmo físico Caminho solitário sobre a chuva numa via sinuosa Ruídos dos meus passos são música num espaço inerte no tempo, por onde caminho! Eu fui atrás d´um resquício, Rico em algo mais do que isso que eu friso com palavras que eu piso neste sorriso falso. Parece ter sido ontem, foi ontem… Mesmo que não se note o tempo, Faz tempo que eu deixei de ver o norte onde quer que eu me encontre existe uma ponte, uma saída A morte é a distância mais curta da vida. [Refrão 2 (2x)] Inverno já se foi, aqui já não sinto frio Corpo descoberto, por algures no vazio A dor desapareceu em gritos de liberdade Retrato pintado com sangue Tem o gosto de saudade.
4.
5.
Trajectória 02:23
[Proph] 2004, no meu quarto cerrado. Premissas conseguidas ao ritmo da sequência perdida Foram horas de ensaios, momentos traçados no escuro Esperei noite cair em gotas de magia profunda Dei vida, a uma legião de pensamentos lúcidos Escravo da palavra, decifro enigmas que foram escritos Cruzei dialetos em poemas onde eu profiro Lástimas acordaram gritos em serenos desafios Irradiar a canção, repletas de poesia Fruto da raiz coberta com tons de profecias Sonhos de outrora que se acomodam Na pessoa que sou agora, <Proph> Por tudo aquilo que passei. [Scratch - Dj Bandido] Memórias são chaves com segredos de vidas Seguros na margem da palavra com promessas contidas Pensamentos, vivem da sincronia de corpos; Enfraquecidos, corações pálidos como rostos Fechei-me na tristeza da última estrela que brilha Trago histórias mergulhadas de saudades dos tempos Por onde correm ventos carregados de mágoa Levam destinos atraídos no desespero da madrugada Partilho instantes em cartas nunca antes lidas Deixadas na porta, convites pra oiças com a alma Cada linha, trajeto desenhado no meu peito Cada linha, trajeto desenhado para sempre, no meu peito. [Scratch - Dj Bandido] Criamos fórmulas de escrita alternativa Refúgio pra pensadores fora do barco a deriva Esperança nasce no contacto com a obra divina Isenção de reflexos, vítimas da neblina Nada separa, corações que se guardam no templo Permanecemos fieis mesmo na cedência dos tempos Carregamos marcas que se escondem debaixo da nossa pele Meta-Moprhoze, Espalha a mensagem (2x) Mostrei caminhos que te levam na sonância perfeita Guardo lembranças do passado pra o futuro que se manifesta A todos que alimentam a chama da existência Tributo, palavra de ordem (existência). [Scratch - Dj Bandido]
6.
[Proph] Procuro um sitio, Onde eu possa ser o que sempre quis, Atravessar o oceano sem saber por onde ir, Oiço ecos de saudade distante Serei modelo alegórico que espelha d' onde eu vim, Vou deixar que este sopro me leve Por onde for, haverá flores com flocos de neve Deixarei sementes, pra que possas conhecer A grandeza do meu sonho na luz do amanhecer O meu sorriso partiu, do cais do amor Embarcou de recantos negros cobertos d' dor Levo sonhos d' infância numa viagem ao pôr-do-sol Escrevo noites, repletas d'encanto, cheias de cor Respiro vento com a alma vazia Encontrei o amargo do fado que há muito não ouvia A noite abraça o meu peito na solidão Retratos refletem o segredo dos que vão. [Ferna-Bed Legs 2x] Alarga os horizontes, mano Vai à busca de outros planos Não deixe que a escuridão, te mate lentamente Encontre o teu sorriso, constrói o teu caminho O plano é seguir à luz, até ao destino. [Proze] Sou descobridor, À procura de horizontes Embarco nesta aventura Em busca da fonte dos sonhos, Por mares, nunca antes navegados, Muitos tentaram dobrar o cabo Acabaram naufragados Parto, na caravela da ambição, No coração a cara dela Na vela do barco onde sou... Capitão bajulado e consagrado Herdei a profissão, Tradição que me faz sentir honrado Sou o retrato, de um lutador nato Guiado pelo sol que brilha no oceano Sopram ventos e marés de sorte, Sigo em direção a norte Para conquistar o que há muito me foge Medito bem longe, com o olhar focado na proa Remando com força ultrapassando onda após onda Pensamento voa, sobre a imensidão da paisagem Na miragem a tripulação, ascendente da coragem. [Ferna-Bed Legs 2x] Alarga os horizontes, mano Vai à busca de outros planos Não deixe que a escuridão, te mate lentamente Encontre o teu sorriso, constrói o teu caminho O plano é seguir à luz, até ao destino. [Proze] Viajar contra a corrente Agarrado ao leme do destino Com a paixão que me orienta no caminho Um peregrino destemido Alimentado pela crença Eternizada na capa do manuscrito Descendente nativo Combatente na tribo Sou consistente neste ofício Começar do zero, no nascer de um novo dia Poder interiorizar a essência da vida [Proph] Descobri o horizonte na superfície do teu olhar Embaciados d' poesias feitas, juntos ao luar. Ñ há, segredos no silêncio que nos liga Guardo lágrimas secas, na sombra do teu sorriso Abraços demasiados, reflexos do efémero Gravo memórias no tempo até que fiquem no eterno Adormeço lentamente, no cântico da saudade É certo, eu vim de tão longe pra chegar tão perto. [Ferna-Bed Legs 2x] Alarga os horizontes, mano! Vai à busca de outros planos Não deixe que a escuridão, te mate lentamente Encontre o teu sorriso, constrói o teu caminho O plano é seguir à luz, até ao destino.
7.
Em Chamas 03:18
Em chamas 2x Sentado, observo retratos antigos, Notas que recordam passagem pelos cinco sentidos Influências levaram-me às grandes marcas do tempo Atrás do prazer eterno, nos becos da felicidade Vem, conhecer cantos que cruzam pares No pais da fantasia, Vivemos como se fossemos dança Em plena sintonia, nossos corpos regalados Na sombra do teto da nossa primeira casa No deserto, certo que fiquemos pra toda vida Mais tarde, seremos cinzas lançadas no atlântico Dos lugares que cantam os nossos passos No despertar dos acordes que tocam significados Abraçados na razão efémera, Deixamos lembranças como sementes que proliferam. <eu sei, tu és tudo pra mim, mas devias saber, aquilo que sinto por ti, não dá pra ver… [Refrão 2x] Em chamas, realidades queimadas Caminhos perdidos por onde ficam pegadas Teclas que se tocam por onde vão Fragmentos de memórias recolhidas no chão. Eramos partes do mesmo sonho, desde o início do verão Alcançamos glória por estes espaços Onde não, vivem desafetos que separam corações Distantes de olhares fartos que condenam relações Partimos na brisa do mar, afogados em lágrimas Encontrados em fuga, corpos consumidos pelas chamas Pra ti, fico décadas solitário Cada dia que vem, vejo que será reencontros De sentimentos postos Juntos, encostados no calor da saudade Ventos, rasgam páginas manchadas de sangue Meu desejo é passar férias no teu destino e vice-versa Conhecer caminhos novos com a língua portuguesa Revelados na carme dos nossos tempos Agarrados ao infinito, em busca de universos <eu sei, tu és tudo pra mim, mas devias saber, aquilo que sinto por ti, não dá pra ver… [Refrão 2x] Em chamas, realidades queimadas Caminhos perdidos por onde ficam pegadas Teclas que se tocam por onde vão Fragmentos de memórias recolhidas no chão.
8.
Amor c/ Ana 01:46
9.
Zé?! Me ouves? Sabes para quem olho enquanto te falo? Para a nossa mãe Na única foto que resta das que queimaste com ela Então, ouça com muita atenção Mesmo que a linha deste telefonema venha a suicidar-se Prometa-me que vais a tempo de pegar em caneta E escreveres onde menos me importa Nem que seja mesmo na porta. Sim Zé Estou entre o puxar e o largar do gatilho Mas pasmo-me na lembrança do nosso gatinhar Dos instantes ralados de fome Em que cruzávamos nossas pernas no baixo-ventre E cada um agarrava na chucha da mãe Como se nunca do leite tivera-mos bebido. E tu Zé?! Seu malandreco Mordiscavas a ponta da chucha em que te apegavas Por isto mesmo Espero que as paredes da cadeia nunca te façam esquecer Dos sensabores que infligiste a nossa querida mãe. E eu por cá fora já não me aguento O cancro traçou-me uma seta invertível Já tu Zé?! Sempre foste um mau gémeo Mais é. Agora que me vou embora Deixo isto, como tributo a nossa mãe.
10.
[Danny Catumbela] Sonho eterno A noite me quer engolir Neste sonho infernal e eterno Rumo ao desespero Uma alma destroçada pelo mundo e a vida Um mundo sem sensibilidade Em que os homens renunciam a irmandade E os valores mais sublimes da humanidade Foram queimados na fogueira da meia-noite (…) [Kurt Davys] Sinto o frio aproximar-se, É gelo que me afoga, A morte é único destino, De quem nunca acorda, O tempo é um fantasma, Que nos dá cores belas, Mas cobra-nos um preço, Bem alto por traze-las, Eu Sou o destino, perdido, Esquecido contido contigo, Consigo ouvi-lo, senti-lo, Mas fico, tão morto, Na presença da doença, Crença da indiferença, Ausência da diferença, Imensa que o Corpo, Já não sente, o presente, Que prometia o dia belo, A paz foi-se com o sol, Hoje o solo traz duelo, É banhado pelo sangue, Dotado de importante, Que perde o sentido, Mais vivido neste instante, A chuva reina e inunda, Os raios desta tempestade, Congelo no silencio, Da noite nesta cidade, O vazio que preenche, Tudo com apenas nada, Enquanto o meu intimo, Vagueia fora de casa, Como um animal faminto, Do desejo que não tive, Se sinto o cheiro a morte, A esperança já não vive, Não! Sinto mais nada, Trago o coração de pedra, Como uma estátua, Em ruínas sobre a terra, [Refrão 1] Eu..., Sou o corpo, De quem já não sente, A vida a sorrir, Eu..., Já não sonho, Sou meu próprio pesadelo, Na hora de dormir, [Proph] Acordei do silêncio profundo, Lua cheia desperta o instinto absorto Na superfície deste mundo Raios de tempestade, incendeiam alma isolada No meio do nada, encoberto no vazio da alvorada. Escrevo poesia nefasta, noite fria! Chuva cai sob forma de tragédia que se avizinha Crio com a mão suja de sangue o meu prefácio, De facto, palavras definem à extensão do meu espaço Nuvens, cobrem planícies desertas Onde fica aberta uma das portas do meu refúgio Faço dela cúpula, em dias de inverno Grito seco no vazio, permanece o mistério, eu sinto! A minha vida pavoneia, Pálpebras fecham depois da minha última ceia Noite finda no olhar que atravessa o inferno Último suspiro vive na sombra do espírito enfermo Descobri sementes da morte na génese da criação Deixei cair o fado das mãos pra ver qual era reacção…. Cada paragrafo é relevo da profecia que escreve, Nas paredes do medo, mal vai até onde não deve… [Refrão 2] Eu..., sou o corpo, De quem já não sente, A vida a sorrir, Eu..., Já não sonho, Sou meu próprio pesadelo, Na hora de dormir, Estou tão morto, No meio desta tempestade, A chuva dói quando cai, Na pele é verdade, Vou sentindo, o mundo vazio, Quando ninguém responde, A nada do que digo, [Danny Catumbela] Os caminhos desesperados da vida Arrastaram-me para bem longe do mundo Num navio de sonhos frustrados E uma alma abatida Uma alma que incendeia os seus sonhos sólidos Os seus sonhos de ilusão A fogueira que calou Os filhos que incutiam valores E estimulavam esta terra esquecida Estimulavam estes homens a terem sentimentos filantrópicos Neste navio Em direção a um mar perigoso e inexplorado Um mar de muitos mares Onde oiço a cada palpitar do meu coração As vozes de almas incendiadas Dos meus irmãos sedentos A clamarem por socorro, Por sensibilidade, por amor, Por caridade Nesta terra em que os homens são pródigos São miseráveis Homens de almas vazias.
11.
[Doesck Mind] Tributo a quem faz tudo Por tudo nesta selva Mas contudo eu procuro um futuro de entrega Nesta arte, neste ofício, este vício que me venera Faço tudo por isto, não preciso de estar à espera E tudo que foi feito, perfeito e consistente Onde vejo o conteúdo, no desejo para sempre Esta, aventura permanente, puro movimento Que há neste mundo, quando escuto o pensamento [Proze] Levantei o título, Fortaleci o meu vínculo No discurso debito um tributo escrito num versículo Agradecido, o balanço é positivo Estou eternamente grato Pelo facto de ser aplaudido Braga é o livro onde escrevo o meu capítulo Sou candidato ao cargo Deixo aqui o meu currículo Sou sucinto, acredito e valorizo Faço a vénia a quem tem verdadeiro amor a isto [Refrão - Proph] Senti, que era preciso dar a minha vida; A ti, nunca duvidei da tua vinda; Aqui, serei fiel a raiz da nossa origem Eu vi, lágrimas no chão desta terra Eu fiz, uma canção p'ra que fiques nela; Eu quis, ser a tua estrela no céu Quando precisar, eu quero que sejas À luz que bilha pra mim. [Proph] Há séculos que faço p'ra que fiques clássica na brisa Onde eu descanso e brindo pela saúde do nosso brilho intenso, Escrevo versos, onde confesso o apreço Não há feitiço que me faça deixar o vicio é conceder o que eu considero especial, Recebe este prémio recém feito p'ra que saias do cacifo onde puseram hieróglifos Que eu decifro no escuro, juro fazer uma serenata Junto da praça, no serão sem nada que me faça... [Kurt Davys] Desistir do meu templo, Inerte no tempo, intacto, O pacto é vitalício, Desde o início, Tá explicito no papiro, Guardado nas catacumbas, Da memoria empírica, No testamento da gloria, Da derrota prá vitória, Numa fração de tempo, Tão minúscula que os olhos, Não detetam movimento, Armamento intelectual, Intemporal atualizado, Linhas que cozem mortos, E fecham corpos a cadeado,
12.
(...) [Refrão1 (2x)] Representa a tua cena Puto, representa. Rap Consciente, não é só ofensa Ruas vibram quando entram RPNC Meta-Morphoze, como é k é!!! [Pessoa] Ser pensante é ser possante Vive em atenção constante Eu vivo em contenção gestante Cada gesto é inflamante... Manifesto de rompante, Quando rompo preconceitos Conceitos de quem pré-cria E só merecia estar na pré Aqui rima-se como se caminha Com frase consciente Lá na mente contra gente Que nem sequer gatinha E o que se avizinha é terrível Voltei à origem, p'ra tornar o rap audível. [Proph] Eu fiz aparecer aplausos, No meio de certos Consegui trazer o génio fora de casa Grafito mesmo sabendo que a grafia Varia a cada ciclo, Triunfo tem sido currículo Desde cedo, aprendi a vencer Qualquer que fosse o desafio Venci-o com a mesma garra de sempre Não havia sócios no começo Foi a sós que eu consegui Chegar ao décimo nível de vida. [Refrão 2] Cria, sentimentos que alimentem essa gente Não deixes que palavras te faltem na hora certa Faz, por merecer quem te considera Fera com que ferra e nada acrescenta E p'ra os novos mc's Vocês são os próximos candidatos ao governo que nunca representa Liberta e manifesta a tua crença Vem (vem), vem fazer a diferença. [Proph] Nós, pusemos verdades no meio deste faz de conta, Franco desabafo, rimas criam horas de ponta. [Pessoa] Limite após limite, há quem tenta limitar Mas só limitados se limitam a tentar limitar Eu não limito, só labuto E dinamito desde puto Este é o meu livro, a minha religião, o meu culto E desde cedo, quem precisa Mais precisa trabalhar, Mesmo quem não é filho de peixe tem de saber nadar [Proph] Insurreição de mentes completas Marchamos até cruzar a nossa a nossa meta Poetas condenados à luz do dia Nós cagamos desprezo p'ra puta da maioria Não entendem a nossa merda <Proph é complexo> Discursos convertidos em sinais p'ra ineptos Palavras trazem a magia de dentro Criamos pensamentos que vivem longe do tempo. [Refrão 2] Cria, sentimentos que alimentem essa gente Não deixes que palavras te faltem na hora certa Faz, por merecer quem te considera Fera com que ferra e nada acrescenta e p'ra os novos mc's Vocês são os próximos candidatos ao governo que nunca representa Liberta e manifesta a tua crença Vem (vem), fazer a diferença. [Pessoa] Está na hora da escumalha sucumbir Honestidade é escassa Na hora de os distinguir E a vontade passa no momento de bulir É a história do abutre e da carcaça <do corpo e da carraça!> Enquanto metes o dedo na vida alheia Há quem meta a mão no nosso pé-de-meia O mundo não acaba ao fim da rua Por isso sai da janela Proph e Pessoa estão na tela. [Proph] Eu escrevo sem dar ouvido a falsos comediantes Trouxemos a cultura de volta como antes... Não duvides, directamente da subway Pandemónio no distrito pra falsos matrimónios Despertamos consciência pra uma nova guerra Maquilhamos cérebros com cores de primavera Canetas que procuram conforto Escrevem prenúncios de uma outra dimensão
13.
São horas, O sol se recolhe na magia de um olhar sóbrio Que percorre a sós, sem brio e triste no monte, Já se fez noite. São horas de ir ao encontro das últimas palavras do dia e compor a mais forte harmonia. E com sorte, estar ladeado de verbos conjugados na primeira pessoa Eu sou, a alma posta em corridas de sobrevivência nas horas tardias de inverso Em que já nada sou, senão um corpo estafado na execução deste nobre vício, eterno. Eu sou, refém da liberdade que ainda me permite escolher a última palavra. Mesmo que se atrase, estarei povoado de certezas, que mais tarde irá acontecer e não será somente uma palavra será o descobrir, por minúsculo e mais simples que seja o valor oculto em corações que nada percebem! A noite, eu corro na floresta atrás da luz que me leva na direção oposta da maioria Não há luz, não há brilho, apenas o preto nas paredes brancas das moradias por onde eu passo, são horas! de dar continuidade ao cântico lúcido e solitário neste aforismo de palavras que traduzem a mística solidão cada palavra é um tributo sensato a quem se tem deixado partir no descansar do espirito, que deserta o físico preso no realismo do tempo Se eu partir, por mais uma noite Será porque há um outro lugar insólito e cómodo que me garante de certo modo caminhos pra que vá! em busca da última palavra.

about

TRIBUTO é um projecto ( Mixtape) que premeia a estreia de PRØPH nas lides de projecto a solo, não obstante, trata-se de um exercício verbal e preparação de um projecto mais consistente - álbum.

credits

released October 15, 2015

Produção: PROPH
Mistura e Master: Kurt Davys
Label: Subway Records
Ano de Lançamento: 2015
Artwork: Ricardo Coelho

Participações:
Meta-Morphoze
Pessoa RPNC
Danny Catumbela
Ana Gomes
Carla Campos
Kussu Kappo
Ferna [Bed Legs]
Dj Bandido [Partícula]

license

all rights reserved

tags

PRØPH recommends:

If you like PRØPH, you may also like: