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Tempestade c/ Kurt Davys, Danny Catumbela

from PR​Ø​PH - TRIBUTO - Mixtape [2015] by PRØPH

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lyrics

[Danny Catumbela]
Sonho eterno
A noite me quer engolir
Neste sonho infernal e eterno
Rumo ao desespero
Uma alma destroçada pelo mundo e a vida
Um mundo sem sensibilidade
Em que os homens renunciam a irmandade
E os valores mais sublimes da humanidade
Foram queimados na fogueira da meia-noite
(…)
[Kurt Davys]
Sinto o frio aproximar-se,
É gelo que me afoga,
A morte é único destino,
De quem nunca acorda,
O tempo é um fantasma,
Que nos dá cores belas,
Mas cobra-nos um preço,
Bem alto por traze-las, Eu

Sou o destino, perdido,
Esquecido contido contigo,
Consigo ouvi-lo, senti-lo,
Mas fico, tão morto,
Na presença da doença,
Crença da indiferença,
Ausência da diferença,
Imensa que o Corpo,
Já não sente, o presente,
Que prometia o dia belo,
A paz foi-se com o sol,
Hoje o solo traz duelo,
É banhado pelo sangue,
Dotado de importante,
Que perde o sentido,
Mais vivido neste instante,
A chuva reina e inunda,
Os raios desta tempestade,
Congelo no silencio,
Da noite nesta cidade,
O vazio que preenche,
Tudo com apenas nada,
Enquanto o meu intimo,
Vagueia fora de casa,
Como um animal faminto,
Do desejo que não tive,
Se sinto o cheiro a morte,
A esperança já não vive, Não!
Sinto mais nada,
Trago o coração de pedra, Como uma estátua,
Em ruínas sobre a terra,

[Refrão 1]
Eu..., Sou o corpo,
De quem já não sente,
A vida a sorrir,
Eu..., Já não sonho,
Sou meu próprio pesadelo,
Na hora de dormir,

[Proph]
Acordei do silêncio profundo,
Lua cheia desperta o instinto absorto
Na superfície deste mundo
Raios de tempestade, incendeiam alma isolada
No meio do nada, encoberto no vazio da alvorada.
Escrevo poesia nefasta, noite fria!
Chuva cai sob forma de tragédia que se avizinha
Crio com a mão suja de sangue o meu prefácio,
De facto, palavras definem à extensão do meu espaço
Nuvens, cobrem planícies desertas
Onde fica aberta uma das portas do meu refúgio
Faço dela cúpula, em dias de inverno
Grito seco no vazio, permanece o mistério, eu sinto!
A minha vida pavoneia,
Pálpebras fecham depois da minha última ceia
Noite finda no olhar que atravessa o inferno
Último suspiro vive na sombra do espírito enfermo
Descobri sementes da morte na génese da criação
Deixei cair o fado das mãos pra ver qual era reacção….
Cada paragrafo é relevo da profecia que escreve,
Nas paredes do medo, mal vai até onde não deve…

[Refrão 2]
Eu..., sou o corpo,
De quem já não sente,
A vida a sorrir,
Eu..., Já não sonho,
Sou meu próprio pesadelo,
Na hora de dormir,
Estou tão morto,
No meio desta tempestade,
A chuva dói quando cai,
Na pele é verdade,
Vou sentindo, o mundo vazio,
Quando ninguém responde,
A nada do que digo,

[Danny Catumbela]
Os caminhos desesperados da vida
Arrastaram-me para bem longe do mundo
Num navio de sonhos frustrados
E uma alma abatida
Uma alma que incendeia os seus sonhos sólidos
Os seus sonhos de ilusão
A fogueira que calou
Os filhos que incutiam valores
E estimulavam esta terra esquecida
Estimulavam estes homens a terem sentimentos filantrópicos
Neste navio
Em direção a um mar perigoso e inexplorado
Um mar de muitos mares
Onde oiço a cada palpitar do meu coração
As vozes de almas incendiadas
Dos meus irmãos sedentos
A clamarem por socorro,
Por sensibilidade, por amor,
Por caridade
Nesta terra em que os homens são pródigos
São miseráveis
Homens de almas vazias.

credits

from PR​Ø​PH - TRIBUTO - Mixtape [2015], released October 15, 2015
Letra: Proph, Kurt Davys, Danny Catumbela
Instr. John Legend - Ordinary People. (Remix)

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